segunda-feira, 1 de julho de 2013

Um amigo personificado


Sabe quando você pensa aquela coisa que parece real, mas na verdade não passa de um sonho?? Vim aqui falar de um amigo. Amigo daqueles que guardam em si algumas (eu diria até muitas) coisas que você sempre precisa. Um amigo que me ajuda a edificar minhas crônicas, que tem um repertório gigantescamente apropriado além, é claro, de estar sempre disponível.
Se ele sofre bullying? Sim. Vive sendo chamando de pai dos burros, dá pra acreditar? Mas ele não é muito de responder, fica sempre na sua. Nesses momentos é que dou ainda mais valor na nossa amizade. O que seria de mim sem ele?
Às vezes tenho uma dúvida daquelas meio óbvias, do tipo “como se escreve cadarço?”. Ele responde sem dar risadas. Até o significado eu teria se pedisse. Prestativo, não? Às vezes nem sei como agradecer...
Tem quem chame ele de pai dos inteligentes. Posso até concordar. Mas ele não é pai de ninguém não. Pra mim é amigo. O negócio é amizade mesmo, aquela que ele mesmo define como  "Sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou por atração sexual" Dá pra sentir que o vocabulário dele é dons bons, né?
Ele é bem querido. Lembro que na minha época de ensino médio até a professora de matemática recorria pra ele quando batia aquela dúvida sobre uma palavrinha do livro. Tinha gente que achava nada a ver aquilo tudo... Mas no fundo ajudava bastante.
Já tive um amigo como esse antes. Não tão igual, mas parecido. Foi na primeira série. Ah, como éramos felizes! Ele também tinha bastante informação e era bem prestativo. Só que um dia eu saí da aula e ele ficou. No outro dia ele não estava lá. Fui perguntar sobre ele pra professora, acredita que ela me mandou procurar nos achados e perdidos? Nunca mais o vi...
Depois dessa perda, esse meu novo amigo e eu nos tornamos inseparáveis. Quando não estou com ele por perto, vai pelo computador mesmo. Pra quem acha que as coisas mudam pelo virtual, está enganado... É a mesma coisinha! Não é que ele é de ouro mesmo? Abstenho-me de contrariar nossa amizade.
Sabe, eu não me importo que a lateral dele fique sujinha de tanto usar e muito menos que ele tenha uma capa, várias páginas de papel branco com todo seus verbetes, uns nomes de autoria, umas informações de produção e que ele seja classificado como um produto. É com todo prazer que eu redijo aqui nossa amizade. É provável que ele não tenha voz pra agradecer a homenagem, mas dentro de si sempre vai haver um “obrigado” que ele insiste em mostrar o significado!





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